domingo, fevereiro 08, 2009
O TRÂMITE DA SOLIDÃO
Imagem: foto de Derinha Rocha.
MÃE DO OURO
Luiz Alberto Machado
Celebro o amanhecer e o sol no canto puro e belo de ave canora
Seu palrear e o meu regozijo
Seu gorjeio e a minha salvação
De noite sondaram minha morada uma legião de seres do outro mundo
Era a minha solidão
Agora o sol e o trinado forte expulsaram as almas, os flibusteiros que penavam exumando meus restos mortais
Nas águas subterrâneas dos meus sonhos noturnos mora a mãe do ouro
E ela vem levitando com as estrelas de seus cabelos
Eu faço pedidos pra ela no favor de que atenda meu coração
Sou o gênio encantado e sigo sedento ao seu palácio para desposar donzelas e matronas e o meu idílio adiado
E quando noite vou mergulhar no salão multicor
Vou dançar orgias e volúpias das mulheres
A me deleitar e esporrar e arrefecer feliz
No dia seguinte a ressaca de vida que venha e estarei contente com os chilreios de uma ave canora saudando o dia na plenitude do sol
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