quarta-feira, outubro 01, 2008

XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE POESIA



XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE POESIA - o Congresso Brasileiro de Poesia, a ser realizada entre os dias 6 e 11. Tendo como tema “120 anos de Fernando Pessoa: tudo vale a pena!”, mais de duzentos poetas dos mais diversos estados brasileiros e de alguns países da América do Sul já confirmaram presença e participarão de uma programação diversificada com muitos recitais, performances, rodas de poesia, espetáculo teatral, palestras nas escolas e debates sobre as diversas formas do fazer poético. A novidade na programação deste ano é a realização de um encontro literário em homenagem ao poeta português Fernando Pessoa, destinado a alunos e professores, que contará com a participação de Jairo Klein, Jane Tutikian, Karina Duarte, Grupo Poesia Simplesmente, Luiz Edmundo Alves e Joaquim Palmeira. Esta atividade acontecerá nas manhãs dos dias 8 e 9, no auditório do SESC. Trinta e duas escolas do município participarão do evento deste ano, recebendo os poetas em suas dependências e doze delas deslocarão alunos para participar de atividades que acontecerão nas dependências do SESC. Os poetas também irão ao Presídio Municipal, APAE, Centro de Atenção Psico-Social e ao Hospital Tacchini. Entre os principais projetos que tradicionalmente compõem a programação oficial do evento destacam-se: “Poesia na vidraça” (que começa a ser executado já na segunda-feira dia 29 e consiste na utilização das vitrines das lojas do centro da cidade para exposição de poemas de autores brasileiros), “Poesia numa hora dessas?” (quando poetas apresentam recitais em repartições públicas e privadas), “Uma idéia tece a outra” (realizado na Biblioteca Municipal e que consiste no ‘empréstimo’ de um poeta a uma turma de alunos), além das tradicionais rodas de poesia na Via del Vino. RECITAIS FARÃO A DIFERENÇA Os organizadores mais uma vez apostam na realização de recitais de diversas correntes poéticas para garantir o sucesso do evento. Neste ano, dividirão o palco do SESC e de algumas escolas performances poéticos dos estados do Amapá, Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, além de Peru, Chile, Argentina e Uruguai. Embora Fernando Pessoa seja o personagem principal do evento deste ano, o escritor Machado de Assis também será homenageado, com a apresentação do espetáculo “Machado de Assis, cem anos sem”, que o grupo carioca Poesia Simplesmente encenará nos dias 6 e 10, no palco do SESC. Junto com o XVI Congresso Brasileiro também serão realizados o XVI Encontro Latino-Americano de Casas de Poetas e a XIII Mostra Internacional de Poesia Visual. A abertura oficial dos eventos acontece na tarde de segunda-feira, dia 6, às 17 horas, no Salão Nobre da Prefeitura Municipal. Às 19,30 horas, no Auditório da Escola Gen. Bento Gonçalves da Silva, serão realizados os recitais “Torre de Babel” e “A Voz dos Povos”. O evento é promovido pela Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves, SESC e Proyecto Cultural Sur/Brasil. A programação oficial pode ser encontrada no site http://br.geocities.com/poebras/

CELSO BORGES - A CARA DA POESIA XXI é fotografia, poesia e música. O livro/CD reúne 21 artistas maranhenses lendo textos do poeta Celso Borges e ensaio fotográfico de Eduardo Júlio. O trabalho tem, ainda, a participação especial dos compositores Chico César, Nosly, Rita Ribeiro e Zeca Baleiro. A trilha sonora final é uma parceria do poeta com o baixista Paulo Le Petit. O projeto inclui, ainda, a apresentação do vídeo Vinte e um, editado por Celso e Beto Matuck e de um mural de fotografias com os escritores participantes. O poeta Antonio Celso Borges Araujo - São Luís (MA), 18 de maio de 1959. Escreveu Cantanto (1981), No instante da cidade (1983), Pelo avesso (1985), Persona non grata (1990) e Nenhuma das respostas anteriores (1996), todos de poesia. Foi um dos fundadores da revista cultural Guarnicê, em São Luís, nos anos 80. É jornalista e radialista. Reside em S. Paulo desde 1989. O fotógrafo Eduardo Júlio da Silva Canavieira - São Luís (MA), 19 de janeiro de 1971. Morou no Oriente Médio, Iraque, entre 1975 e 1980. Voltou ao Brasil, residindo por quatro anos em Salvador (BA). Fixou-se em São Luís desde 1985, onde formou-se em jornalismo. É fotógrafo desde 1995, já tem feito uma exposição - Olhar natural - em agosto de 1998.O quê XXI reúne linguagens diferentes: o texto no papel, a voz dos poetas gravada em CD, um ensaio fotográfico com os participantes, além de um vídeo. O título tem ligação com a chegada de um novo milênio e coincide com os 21 anos de poesia de Celso Borges. Daí a escolha de 21 poetas. Estão aqui poemas de quatro livros que o escritor considera representativos: No Instante da Cidade (1983), Pelo Avesso (1985), Persona Non Grata(1990) e Nenhuma das Respostas Anteriores (1996). XXI inclui, também, sete inéditos e um outro poema publicado apenas na revista cultural Guarnicê. Para a escolha dos poetas, Celso Borges adotou critérios pessoais escolhendo artistas que o acompanharam e dialogaram com ele nesse período. Participam do projeto: Alberico Carneiro, Antonio Carlos Alvim, Chagas Val, Eduardo Júlio, Fernando Abreu, Garrone, Guaraci Brito Jr., Joaquim Haickel, Joe Rosa, José Chagas, José Maria Nascimento, Laura Amélia Damous, Lúcia Santos, Luís Augusto Cassas, Paulo Lopes, Paulo Melo Souza, Ribamar Feitosa, Ribamar Filho, Roberto Kenard e ZéMaria Medeiros. Retrato em branco e preto O ensaio fotográfico do XXI é do poeta e fotógrafo maranhense Eduardo Júlio. Celso Borges fez questão de escolher um profissional que tivesse experiência direta com a poesia. O projeto gráfico, de Fábio Bosquê, objetivou remar contra a maré e imprimir um conceito antimoderno à estrutura gráfica. Antimoderno não no sentido conservador da palavra, mas como uma crítica ao falsamente moderno em que quase tudo é excessivamente colorido e fragmentado. Daí a opção pela escolha das fotos em preto e branco. A definição do formato evitou o tamanho tradicional de CD por temer que o ensaio fotográfico ficasse sub-aproveitado. Fábio e Celso acabaram achando um meio termo (20cm x 22cm) que valorizou texto e fotos. O som A sonorização dos poemas deste XXI objetiva realçar e enriquecer cada um dos textos. Na escolha das intervenções prevaleceu o equilíbrio entre o tradicional e o moderno, o simples e o sample, a mistura do acústico com elementos eletrônicos. Estão aqui, entre outros, o bumba-meu-boi, a transgressiva música de Stravinsk e o hardcore do punk inglês dos anos 70. Foram 150 horas de estúdio, entre abril de 1999 e fevereiro de 2000. A trilha foi composta a quatro mãos por Celso Borges e o baixista Paulo Le Petit, que mixou e masterizou; teve também participação especial do compositor Zeca Baleiro, velho parceiro de Celso, que compôs cinco temas, além de cantar Pedra de Cantarei, canção que mistura imagens de infância e sonha, de forma lúdica, com a existência de um futuro sem Deus. O paraibano Chico César é outro convidado do projeto. Seguindo a linha da mistura da tradição com a tecnologia, ele interpreta Amor, meu camarada tomando como base a batida de tribos do carnaval de João Pessoa. Outras duas participações musicais estão presentes neste XXI: a cantora Rita Ribeiro interpretando uma melodia de Zeca para o poema Música e o compositor Nosly, cantando In uma canção de amor. O vídeo A última faixa do CD que acompanha o livro XXI é uma espécie de colagem com fragmentos dos poemas na voz de todos os poetas participantes. Eles aparecem sobre o instrumental da música Pedra de Cantarei, parceria de Zeca Baleiro e Celso Borges. O vídeo foi editado a partir das fotografias tiradas por Eduardo Júlio e acompanha o conceito do projeto gráfico. É um trabalho em preto e branco, simples e com efeitos discretos. A edição final é de Beto Matuck, Celso Borges e Celso Toledo. PROGRAMA LITERATURA EM REVISTA - Local: Cineteatro do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – 2ºandar – fone: (85) 3464.3108)Data: dia 04 de outubro, sábado, 18h Tema: Poesia: Bendita e Bem Dita Convidado: Celso Borges, poeta, letrista de música. Contatos com Celso Borges: (85) 9919.7357 / 3262.6030 – cbpoema@uol.com.br.

LANÇAMENTOS: "OS PASSOS PERDIDOS" obra de Alejo Carpentier, com tradução de Marcelo Tápia.Leitura de fragmentos do romance por Frederico Barbosa, Claudio Daniel e Marcelo Tápia. "LUMES", uma antologia de Haikais de Pedro Xisto, com seleção textos e notas de Marcelo Tápia. Coquetel e leitura de poemas do livro com a participação de Antonio Vicente Pietroforte, Ivan de Campos e Maria Amélia de Carvalho. Dia: 02 de outubro Quinta, à partir das 19 horas SERVIÇO: Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura Evento Gratuito Endereço: Av. Paulista, 37, Bela Vista - próxima à Estação Brigadeiro do Metrô São Paulo – SP Tels.: (11)3285-6986 ou (11) 3288-9447 www.poiesis.org.br/casadasrosas

RODRIGO CAPELLA – O livro “Transroca, o navio proibido” está sendo adaptado para o cinema. Livro do escritor e poeta Rodrigo Capella, está sendo adaptado para o cinema pelo cineasta gaúcho Ricardo Zimmer, com orçamento de R$ 3,5 milhões e locações em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. A trama de “Transroca: o navio proibido” se passa a bordo de um navio que faz um cruzeiro por um lugar fictício, Perúsia Grande, e tem como destino a cidade de Parja. A bordo estão Kall, o detetive, e sua mulher Amanda, em lua-de-mel. Durante a viagem, um assassinato deixa os passageiros estarrecidos e coloca o detetive em ação. O cineasta Ricardo Zimmer justifica porque escolheu o livro para adaptar para o cinema: “o clima de mistério, de intrigas e de suspeitos multifacetados é contagiante até as últimas frases quando então surpreendentemente Kall, revela o criminoso”, argumenta o diretor, destacando que “a resposta tão bem construída pelo autor, revela-nos o mundo de homens que matam por interesses, amor, futilidades, ciúmes e medos”. Além de “Transroca: o navio proibido”, Capella lançou “Como mimar seu cão”, “Rir ou chorar”, “Poesia não vende” e “Enigmas e Passaportes”, entre outros. Informações: www.rodrigocapella.com.br Rodrigo Capella. Escritor e poeta. www.rodrigocapella.com.br

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