NOTURNO
Luiz Alberto Machado
É noite na boca
Santa calmaria
De quem mais seria?
É noite no olhar
Flagrante atento
E o mais que invento
É tímido a se esbaldar
E de quem mais vem lá
Que seja bem vindo
É noite de vez
Saudável esperança
De braços com a dança
Pra lá e pra cá
É noite que o dia
Assaz rebeldia
Não soube conter
É noite que fala
O silêncio delatado
Quem faz de rogado?
É noite pra tudo
Que nem vem-vem
Na santa nobreza
De não ser de ninguém
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